Ramalho
Ortigão, escritor e grande viajante escrevia no séc. XIX.
«Nada há no mundo
mais saborosamente aprazível para um
coração lusitano do que viajar,
simplesmente em Portugal».
São de facto incontáveis, as cidades, pequenas aldeias,
rios,
paisagens, jardins, que de Norte a Sul do país merecem a visita
das
pessoas cujo espírito curioso e atento não desistiram de deixar
para trás o
quotidiano monótono e partir à descoberta de lugares
e experiências ainda
desconhecidos.
Foi esta BRAGANÇA que encontrei, radiosa, cheia de sol
com as belas cores de Outono, mas...de difícil circulação!
Impossível estacionar o carro e visitar o centro histórico...
Sobre
meio arco, numa rotunda, na Avenida de Zamora,
pode-se observar um conjunto
escultórico, da autoria
do escultor Barata Feyo, inaugurado em 2005.
As
comemorações do 25 de Abril, na cidade de Bragança,
tiveram o seu ponto alto
com a inauguração da Rotunda do Sabor,
uma das principais entradas na capital
de distrito.
Este
espaço, que recebe os visitantes que entram na cidade
pelo lado nascente, é
dedicado a todos os agricultores do concelho
que, ao longo de gerações,
contribuíram para o desenvolvimento
da economia bragançana.
Em
homenagem à população rural foi criado um arco
sobre um espelho de água, para
fazer lembrar uma ponte,
sobre a qual está colocada a escultura emblemática:
três figuras, que representam habitantes da região, acompanhados
por três
burros carregados com “ sacas de brasas e carvão,
feixes de urze, produtos da
terra e outras mercadorias
que o Mundo Rural fornecia para abastecer a cidade”.
Passei no Posto de Turismo na hora de almoço, estava fechado.
O
concelho de Bragança, repleto de história e de património,
merece, por todas as
suas características e potencialidades,
uma visita mais atenta que permita
descobrir as verdadeiras
riquezas desta região tipicamente transmontana.
Descobri que do centro da cidade parte um autocarro
para a rede rural e vai até Rio de Onor...