No post anterior falei das minhas metas para 2016
e não escrevi que um dos meus objectivos
é ir mais vezes ao cinema... parece que está a correr bem,
pois já fui 2 vezes este mês de Janeiro 2016.
Há sensações que jamais esquecemos e uma delas foi
"estar na Ponte de Brooklyn" e eu estive...
Aqui na imagem relembro bem aqueles momentos.
mas é de cinema que vou falar:
Brooklyn - de: John Crowley
Com: Saoirse Ronan, Emory Cohen, Domhnall
Gleeson,
Jim Broadbent, Julie Walters – Drama - GB/CAN/IRL, 112
min.
Década de 1950. A jovem
irlandesa Eilis Lacey,
decidida a viver o “sonho americano”, aventura-se numa
longa
viagem até aos EUA. Assim, fixa-se em Brooklyn, Nova Iorque,
onde arranja
uma casa e um emprego.
Com o passar do tempo, as saudades tornam a sua estadia
quase insuportável e ela considera a hipótese de desistir de tudo
e voltar para
a Irlanda. Porém, sem que esperasse,
conhece Tony (Emory Cohen), um bombeiro
italiano por quem
se apaixona e que lhe dá uma nova esperança no futuro.
Mas a
sua felicidade com Tony é interrompida por uma notícia
que a obriga a regressar
a casa.
Com dúvidas sobre o que fazer, Eilis vê-se dividida entre
o seu novo
amor e a família que tanto precisa dela…
Estreado no Festival de Cinema de
Sundance (EUA),
“Brooklyn” é a adaptação cinematográfica do romance
homónimo de
Colm Tóibín. Com realização de John Crowley.
O romance de Colm
Tóibín sobre a emigração irlandesa
recebe uma adaptação correcta na melhor
tradição
da “qualidade britânica”.
Estamos em 1952 e
Eilis, uma jovem educada e inteligente
mas sem futuro num condado rural,
arranja através da
diáspora irlandesa colocação em Nova Iorque.
Brooklyn
acompanha a jovem à medida
que descobre o seu “novo mundo” e constrói a sua
vida
naquele bairro da Big Apple.
Quando uma crise familiar a obriga
a
regressar a Enniscorthy, Eilis já vê a sua terra natal
com outros olhos e dá
por si forçada a decidir
de que lado do Atlântico está a sua
verdadeira vida e
o seu futuro:
no país de acolhimento que a recebeu de braços abertos,
ou no
país natal que só no seu regresso lhe encontrou lugar?
Crowley
encontrou a actriz ideal em Saoirse Ronan,
impecável de subtileza e entrega no
papel de Eilis,
transportando o filme aos ombros sem parecer sentir o peso.
Ronan literalmente desabrocha à nossa frente,
à medida que a própria fotografia
de Yves Bélanger
“abre” da frieza cinzenta do inverno irlandês
para os pastéis
vibrantes da América do pós-guerra.
E Brooklyn não deixará
certamente de ressoar
de modo particularmente próximo
num momento como o nosso,
em que Portugal
sente também ele na pele este tipo de emigração jovem
em busca de um lugar que o país parece não garantir.
Brooklyn começa
mostrando Ellis Lancey (Saoirse Ronan)
e a sua rotina nas terras irlandesas,
quando recebe a
oportunidade de mudar de vida
nas terras norte-americanas.
Ao longo do filme,
nos deparamos com novos personagens
relacionados ao círculo social de Ellis,
e
um deles é Tony (Emory Cohen),
um garoto italiano que mora no Brooklyn
e ganha
sua vida como canalizador,
começa então a se envolver com a protagonista,
que
logo se apaixona.
Poderá ser um forte candidato ao
Oscar,
é um filme competente e que merece estar entre os indicados.
Brooklyn não foi feito para nos emocionar,
mas nos mostrar um pouco de como é o processo
de amadurecimento das
pessoas e como elas podem mudar.
Bertrand reedita «Brooklyn»
devido ao êxito no cinema
«Brooklyn», o filme a partir da obra homónima de Colm
Tóibín,
que chegou às salas de cinema portuguesas a 14 de janeiro,
é agora
reeditado pela Bertrand.
O livro foi o vencedor do prémio Costa Book (melhor
romance)
e finalista do Man Booker Prize.
«Brooklyn é uma
história de partida e regresso,
de amor e perda,
de escolha entre a liberdade
pessoal e o dever.
A Academia
norte-americana de Artes e Ciências
Cinematográficas divulgou os nomeados
para a 88ª edição
dos Óscares. A Academia nomeou oito filmes
para a categoria
de Melhor Filme, sendo que “The Revenant:
O Renascido” lidera com treze
nomeações,
seguido por “Mad Max: Estrada da Fúria”, com dez nomeações.
Seguem-se “Perdido em Marte” (com sete nomeações),
“A Ponte dos Espiões” (com
seis),
“O Caso Spotlight” (com seis),
“A Queda de Wall Street” (com cinco),
“Quarto” (com quatro)
e “Brooklyn” (com três).