Foi por este portão que entrei...
lá fora foi crescendo a fila de pessoas
para visitar este belo lugar
Notava-se no olhar das pessoas, um misto de curiosidade
e, ao mesmo tempo, de surpresa
por aquilo que iriamos ver
depois de entrar por aquele portão.
Este fim de semana 26 e 27 de Maio,
aconteceu o Festival "Jardins Abertos"
e convidava todos a conhecer jardins privados,
institucionais e públicos da cidade de Lisboa
e eu não perdi essa oportunidade.
Uma "Guia" ia avisando
que às 15h 30m começaria a visita guiada.
aqui, um património riquíssimo em azulejos antigos,
fiquei particularmente apaixonada por este,
com o título "Serenata"
Para aqueles que dizem não haver nada interessante e gratuito
para visitar na cidade,
este festival social, de entrada livre,
pretendia "divulgar os jardins e espaços verdes da cidade,
promovendo o conhecimento da natureza em contexto urbano
e sensibilizando para a importância ambiental,
cultural e social do património verde da cidade".
Esta Quinta situa-se no Beato, em Lisboa,
e pertence há 100 anos a uma família,
que desde então a tem preservado como uma relíquia.
É composta por um palacete com salões e um jardim
com vários espaços de diferentes características.
Uma visita de trinta minutos, em que, fui descobrindo
cada recanto, e ia ficando completamente deslumbrada!
Um verdadeiro palácio dos contos de fadas.
Durante séculos, a orla ribeirinha oriental de Lisboa
era uma zona rural e de lazer da cidade,
que se veio povoando de quintas de recreio das famílias abastadas,
onde se procurava usufruir dos bons ares do rio e do campo,
assim como das magníficas vistas da região.
Junto a um canteiro de flores,
o meu olhar ficou completamente ausente,
nos meus pensamentos, o que estaria eu a pensar?
... por estar a vivenciar esta maravilhosa experiência.
A Quinta das Pintoras situa-se no Beato, em Lisboa,
ResponderEliminare pertence há 100 anos a uma família que desde então a tem preservado como uma relíquia.
É composta por um palacete com salões e um jardim com vários espaços de diferentes características.
Até agora utilizado como residência particular da família, este lugar abre as suas portas para o mundo, podendo assim ser conhecido e utilizado para outros fins.
É um lugar que preenche todos os requisitos para a realização de eventos como casamentos, batizados, aniversários, cocktails, festas privadas, piqueniques,
workshops de cozinha ou eventos de empresas – reuniões, conferências, lançamentos, festas etc.
Espaço Interior
ResponderEliminarCapacidade para 135 pessoas sentadas (em 3 salas)
ou 180 pessoas em formato buffet | 2 casas de banho para convidados
115m2 de área de serviço de apoio ao catering – cozinha, copa, páteo exterior e casa de banho
Espaço Exterior
Jardim com 13.000m2, com a possibilidade de montar uma tenda, ou duas em simultâneo,
para 300 pessoas cada | 4 casas de banho | Parque de estacionamento com 2000m2
este fim-de-semana, 26 e 27 de Maio, o festival Jardins Abertos
ResponderEliminarconvida a conhecer jardins privados, institucionais e públicos, da cidade de Lisboa.
A programação do Festival Jardins Abertos 2018 inclui visitas guiadas,
acompanhadas ou abertas, a jardins públicos e privados,
muitos deles secretos e habitualmente inacessíveis, da cidade de Lisboa.
Ao longo destes dois dias podem ser visitados:
o Jardim das Marias, os Parques Hortícolas de Lisboa,
o Palácio da Independência, o Parque Vinícola de Lisboa,
a Quinta de São Sebastião, o jardim do Palácio Beau-Séjour,
a Quinta das Pintoras, o jardim do Beco do Monte,
a Casa de Nossa Senhora da Vitória, Estufa Fria de Lisboa,
Jardim Botânico da Ajuda e os jardins do Palácio de Belém,
entre muitos outros fascinantes jardins.
Em alguns casos poderá conhecê-los pela mão de quem os cuida e mantém diariamente.
A programação tem ainda prevista uma mostra de cinema ambiental,
uma mostra de design sustentável, conversas, workshops (oficinas) para adultos e crianças,
actividades surpresas e uma festa de encerramento.
Marvila e Beato constituíram um dos núcleos fabris de Lisboa.
ResponderEliminarA partir de meados do século XIX, estes espaços ribeirinhos foram-se moldando ao ritmo acelerado da produção, recebendo milhares de pessoas que chegavam em busca de trabalho,
encontrando e criando também aqui os seus lugares para habitar.
Nas últimas quatro décadas, o fim da indústria marcou nesta região uma nova fase, encontrando-se as velhas unidades maioritariamente desativadas, e até abandonadas.
Também os velhos pátios e vilas de habitação popular se foram desertificando,
perdendo o movimento de outrora.
Procurámos preservar o testemunho dos seus modos de vida, resgatados
das imagens e fontes escritas, mas também dos testemunhos de quem aqui viveu.
Deste processo de recolha de memórias, de realçar a noção de que um espaço urbano se valoriza e poderá ser regenerado, não só pelo (necessário) conhecimento sobre o seu património arquitetónico,
mas antes de tudo pelo entendimento das suas vivências e sociabilidades,
o “tecido humano” que sustentará o construído.
Puxa, que maravilha essa oportunidade de atravessar esse portal e ter tanto de belo a te esperar! Belo te acompanhar! bjs, chica
ResponderEliminarUmas imagens divinas!! Amei!!
ResponderEliminarEspecial:- O teu sofrimento causa estranha dor. [Poetizando e Encantando]
.
Beijo e uma excelente semana.
Que beleza. Parabéns, excelentes textos e fotos.
ResponderEliminarUm espaço simplesmente deslumbrante.
ResponderEliminarBjs, boa semana
Obrigada por partilhar estas magníficas imagens e informações sobre jardins de Lisboa. O seu ar sereno revela que você gostou mesmo do passeio…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Que pena eu não estar por aí pois ia ADORAR!
ResponderEliminarGosto muito dos seus olhares!bj
Uma verdadeira serenata e uma ode ao simbolismo e ao bom gosto... soubeste transmitir da melhor maneira a sensação de estar em locais tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, e digo isto porque alguns destes locais não estão acessíveis a maior parte do ano.
ResponderEliminarEstiveste lá no momento certo , na altura certa e soubeste captar a essência desses lugares, através de pormenores e da vivência arquitectónica e histórica desses próprios lugares cheios de história, de mistério e de vida ainda...
Obrigado por partilhares , e essencialmente partilhares de uma maneira que nos faz sentir que também estivemos lá...
Transcrevo o que acabei de ler sobre este lugar:
ResponderEliminarQuinta das Pintoras (Marvila)
Há mais de 100 anos na mesma família, a Quinta das Pintoras abre as portas ao público pela primeira vez.
Tem uma estufa, um lago com cisnes negros, muitos caminhos e um jardim de buchos que a organização
e os seus voluntários conseguiram arranjar para o festival.
“Diria que é um dos jardins mais carismáticos que temos.”
Curiosamente, nos seus tempos áureos chegou a ter nove jardineiros a trabalhar nele — um número bastante curioso se tivermos em atenção que hoje são apenas quatro os profissionais que cuidam da Estufa Fria de Lisboa.
Que maravilha. Adoro os painéis de azulejos. E gostei de vê-la amiga. Está muito bonita.
ResponderEliminarQue fotografias lindas! Foi um belo passeio!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Joana
Um jardim magnífico que desconhecia por completo!...
ResponderEliminarAdorei descobri-lo através dos seus olhares, Tulipa! Terá outros dias em que se possa visitar... ou será apenas, com reserva?...
Beijinhos
Ana
Algo diferente das serenatas de Coimbra, ficaste feliz!
ResponderEliminarBjs