domingo, 27 de maio de 2018

SERENATA... como num SONHO...





Foi por este portão que entrei...

lá fora foi crescendo a fila de pessoas 

para visitar este belo lugar 

Notava-se no olhar das pessoas, um misto de curiosidade 

e, ao mesmo tempo, de surpresa 

por aquilo que iriamos ver 

depois de entrar por aquele portão.



Este fim de semana 26 e 27 de Maio, 

aconteceu o Festival "Jardins Abertos" 

e convidava todos a conhecer jardins privados, 

institucionais e públicos da cidade de Lisboa 

e eu não perdi essa oportunidade. 


Uma "Guia" ia avisando 

que às 15h 30m começaria a visita guiada.




aqui, um património riquíssimo em azulejos antigos, 

fiquei particularmente apaixonada por este, 

com o título "Serenata"






Para aqueles que dizem não haver nada interessante e gratuito

para visitar na cidade, 

este festival social, de entrada livre, 

pretendia "divulgar os jardins e espaços verdes da cidade, 

promovendo o conhecimento da natureza em contexto urbano 

e sensibilizando para a importância ambiental, 

cultural e social do património verde da cidade".




Esta Quinta situa-se no Beato, em Lisboa, 

e pertence há 100 anos a uma família, 

que desde então a tem preservado como uma relíquia. 

É composta por um palacete com salões e um jardim 

com vários espaços de diferentes características. 







Uma visita de trinta minutos, em que, fui descobrindo 

cada recanto, e ia ficando completamente deslumbrada!

Um verdadeiro palácio dos contos de fadas.




Durante séculos, a orla ribeirinha oriental de Lisboa 

era uma zona rural e de lazer da cidade, 

que se veio povoando de quintas de recreio das famílias abastadas, 

onde se procurava usufruir dos bons ares do rio e do campo, 

assim como das magníficas vistas da região.





Junto a um canteiro de flores, 

o meu olhar ficou completamente ausente, 

nos meus pensamentos, o que estaria eu a pensar?

... por estar a vivenciar esta maravilhosa experiência.



16 comentários:

  1. A Quinta das Pintoras situa-se no Beato, em Lisboa,
    e pertence há 100 anos a uma família que desde então a tem preservado como uma relíquia.
    É composta por um palacete com salões e um jardim com vários espaços de diferentes características.

    Até agora utilizado como residência particular da família, este lugar abre as suas portas para o mundo, podendo assim ser conhecido e utilizado para outros fins.

    É um lugar que preenche todos os requisitos para a realização de eventos como casamentos, batizados, aniversários, cocktails, festas privadas, piqueniques,
    workshops de cozinha ou eventos de empresas – reuniões, conferências, lançamentos, festas etc.

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  2. Espaço Interior
    Capacidade para 135 pessoas sentadas (em 3 salas)
    ou 180 pessoas em formato buffet | 2 casas de banho para convidados
    115m2 de área de serviço de apoio ao catering – cozinha, copa, páteo exterior e casa de banho

    Espaço Exterior
    Jardim com 13.000m2, com a possibilidade de montar uma tenda, ou duas em simultâneo,
    para 300 pessoas cada | 4 casas de banho | Parque de estacionamento com 2000m2

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  3. este fim-de-semana, 26 e 27 de Maio, o festival Jardins Abertos
    convida a conhecer jardins privados, institucionais e públicos, da cidade de Lisboa.

    A programação do Festival Jardins Abertos 2018 inclui visitas guiadas,
    acompanhadas ou abertas, a jardins públicos e privados,
    muitos deles secretos e habitualmente inacessíveis, da cidade de Lisboa.

    Ao longo destes dois dias podem ser visitados:
    o Jardim das Marias, os Parques Hortícolas de Lisboa,
    o Palácio da Independência, o Parque Vinícola de Lisboa,
    a Quinta de São Sebastião, o jardim do Palácio Beau-Séjour,
    a Quinta das Pintoras, o jardim do Beco do Monte,
    a Casa de Nossa Senhora da Vitória, Estufa Fria de Lisboa,
    Jardim Botânico da Ajuda e os jardins do Palácio de Belém,
    entre muitos outros fascinantes jardins.

    Em alguns casos poderá conhecê-los pela mão de quem os cuida e mantém diariamente.

    A programação tem ainda prevista uma mostra de cinema ambiental,
    uma mostra de design sustentável, conversas, workshops (oficinas) para adultos e crianças,
    actividades surpresas e uma festa de encerramento.

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  4. Marvila e Beato constituíram um dos núcleos fabris de Lisboa.

    A partir de meados do século XIX, estes espaços ribeirinhos foram-se moldando ao ritmo acelerado da produção, recebendo milhares de pessoas que chegavam em busca de trabalho,
    encontrando e criando também aqui os seus lugares para habitar.

    Nas últimas quatro décadas, o fim da indústria marcou nesta região uma nova fase, encontrando-se as velhas unidades maioritariamente desativadas, e até abandonadas.

    Também os velhos pátios e vilas de habitação popular se foram desertificando,
    perdendo o movimento de outrora.

    Procurámos preservar o testemunho dos seus modos de vida, resgatados
    das imagens e fontes escritas, mas também dos testemunhos de quem aqui viveu.

    Deste processo de recolha de memórias, de realçar a noção de que um espaço urbano se valoriza e poderá ser regenerado, não só pelo (necessário) conhecimento sobre o seu património arquitetónico,
    mas antes de tudo pelo entendimento das suas vivências e sociabilidades,
    o “tecido humano” que sustentará o construído.

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  5. Puxa, que maravilha essa oportunidade de atravessar esse portal e ter tanto de belo a te esperar! Belo te acompanhar! bjs, chica

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  6. Que beleza. Parabéns, excelentes textos e fotos.

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  7. Um espaço simplesmente deslumbrante.
    Bjs, boa semana

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  8. Obrigada por partilhar estas magníficas imagens e informações sobre jardins de Lisboa. O seu ar sereno revela que você gostou mesmo do passeio…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  9. Que pena eu não estar por aí pois ia ADORAR!
    Gosto muito dos seus olhares!bj

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  10. Uma verdadeira serenata e uma ode ao simbolismo e ao bom gosto... soubeste transmitir da melhor maneira a sensação de estar em locais tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, e digo isto porque alguns destes locais não estão acessíveis a maior parte do ano.

    Estiveste lá no momento certo , na altura certa e soubeste captar a essência desses lugares, através de pormenores e da vivência arquitectónica e histórica desses próprios lugares cheios de história, de mistério e de vida ainda...

    Obrigado por partilhares , e essencialmente partilhares de uma maneira que nos faz sentir que também estivemos lá...

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  11. Transcrevo o que acabei de ler sobre este lugar:

    Quinta das Pintoras (Marvila)
    Há mais de 100 anos na mesma família, a Quinta das Pintoras abre as portas ao público pela primeira vez.
    Tem uma estufa, um lago com cisnes negros, muitos caminhos e um jardim de buchos que a organização
    e os seus voluntários conseguiram arranjar para o festival.
    “Diria que é um dos jardins mais carismáticos que temos.”

    Curiosamente, nos seus tempos áureos chegou a ter nove jardineiros a trabalhar nele — um número bastante curioso se tivermos em atenção que hoje são apenas quatro os profissionais que cuidam da Estufa Fria de Lisboa.

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  12. Que maravilha. Adoro os painéis de azulejos. E gostei de vê-la amiga. Está muito bonita.

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  13. Que fotografias lindas! Foi um belo passeio!
    Bom fim de semana.
    Joana

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  14. Um jardim magnífico que desconhecia por completo!...
    Adorei descobri-lo através dos seus olhares, Tulipa! Terá outros dias em que se possa visitar... ou será apenas, com reserva?...
    Beijinhos
    Ana

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  15. Algo diferente das serenatas de Coimbra, ficaste feliz!
    Bjs

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