... é tempo de Natal
quem acompanha os meus blogues,
desde há muito que reparou que...
cada vez menos, eu aprecio este período do ano,
ou seja, odeio aquilo em que se tornou o Natal...
mas isso, não invalida
que eu aprecie as decorações de Natal e
veja montras mais atraentes do que é costume,
como este "modelo" numa vitrine
em que a sua "saia" é um pinheiro de Natal
- há pessoas com uma imaginação muito fértil...
há momentos em que é tão bom poder "partilhar"
com alguém, algo que gostamos
e...se eu adoro comida tailandesa!
Lindo e tão verdadeiro este pensamento:
“A amizade é uma
predisposição recíproca
que torna dois seres igualmente ciosos
da felicidade um
do outro.”
daí que... ciosas da "nossa felicidade"
decidimos ir festejar o "nosso reencontro"
após 40 anos de ausência, por não sabermos uma da outra
e fomos comer aquilo que apreciamos...
É o nosso primeiro Natal juntas!
transcrevo um artigo de Miguel Esteves Cardoso,
in 'Jornal Público':
Amigos para Sempre
Os amigos cada vez mais
se vêem menos. Parece que era só quando éramos novos,
trabalhávamos e bebíamos
juntos que nos víamos as vezes que queríamos,
sempre diariamente. E, no maior
luxo de todos, há muito perdido:
porque não tínhamos mais nada para fazer.
Nesta semana, tenho
almoçado com amigos meus grandes, que, pela primeira vez
nas nossas vidas, não
vejo há muitos anos. Cada um começa a falar comigo
como se não tivéssemos
passado um único dia sem nos vermos.
Nada falha. Tudo
dispara como se nos estivera – e está – na massa do sangue:
a excitação de
contar coisas e partilhar ninharias; as risotas por piadas de há muito
repetidas;
as promessas de esperanças que estão há que décadas por realizar.
Há grandes amigos que
tenho a sorte de ter que insistem
na importância da Presença com letra grande.
Até agora nunca concordei, achando que a saudade faz pouco do tempo
e que o
coração é mais sensível à lembrança do que à repetição. Enganei-me.
O melhor
que os amigos e as amigas têm a fazer é verem-se cada vez que podem.
É verdade
que, mesmo tendo passado dez anos, sente-se o prazer inencontrável
de
reencontrar quem se pensava nunca mais encontrar.
O tempo não passa pela
amizade. Mas a amizade passa pelo tempo.
É preciso segurá-la enquanto ela há.
Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos
e o dia de
morrermos vai uma distância tão grande como a vida.
Que bom poder estar com quem se gosta mesmo que tenham passado muitos anos! Festas felizes!
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarFizeste a homenagem ao Natal e falaste do Natal tal e qual como eu penso. O Natal consumista é uma chatice, digo sempre tomara que passe rápido e que chegue Janeiro... mas depois há o outro lado: as pessoas, sim,a s pessoas que valem a pena estar e manter o contacto. Isso não tem preço e , na verdade, o Natal reforça isso. Neste caso, ainda bem. Muito do contacto com os meus amigos é no Natal, agora já nem, nos aniversários pois o Facebook "facilita" as coisas e umas palavras escritas substituem um telefonema ou um convite para tomar um café... uma pena, mas resultados dos tempos que se vivem... mas como se costuma dizer, já não é mau que uma vez por ano as pessoas darem sinal de si. A vida se calhar tem que ser assim, e ela (a vida) segue impenetrável sem dar hipóteses de recuar ou de repetir, como se faz com a TV hoje em dia... a Vida não aceita repetições nem pausas. Por isso é bom manter o contacto ao longo do ano com as pessoas mais próximas e uma vez por ano com aqueles que não têm grande influência na nossa vida mas é bom lá estarem. E terminaste das melhor maneira: com um texto fantástico e emotivo do MEC. Obrigado e já agora BOM NATAL :-)
ResponderEliminara minha amiga escolheu - Kai-pad-nam-prik-pao | Salteado de frango com molho picante, rebentos de bambú, tomate e manjericão;
ResponderEliminarEU escolhi Pad-thai-koong | Massa de arroz frita com molho de tamarindo, rebentos de soja, ovo, amendoim e camarão;
Para acompanhar foi: Chá de Jasmim para as duas
como sobremesa ela quis: Sang-ka-ya-fak-thong | Pudim de abóbora;
Eu queria Kluay-kaek | Banana frita tailandesa com leite de coco e sementes de sésamo - mas não havia por isso comi Li-tim-kra-li | Gelado de leite de coco com jaca;
Para terminar: Café para ela, porque eu não gosto.
É tudo muito comercial e quase toda a gente já nem se lembra o que é na verdade o Natal.
ResponderEliminarPara mim, o principal do Natal é a família.
Tulipa, tem um bom resto de semana.
E um Feliz Natal.
Beijo.
É uma realidade minha amiga. Comercio, apenas comercio, e muita hipocrisia.
ResponderEliminarConcordo plenamente.
Beijinhos e feliz Natal!
Adorei este teu post. Acho que já comecei assim diversas postagens tuas... Mas adorei mesmo.
ResponderEliminarNormalmente fico feliz com a felicidade dos outros, tu conheces-me e posso escrever tal, pois sabes ser verdade. Ao ver o reencontro de duas amigas, ao fim da 40 anos, foi emocionante, para mim, que apenas vi uma fotografia e li algumas palavras, imagino para vós. Que bom!! MESMO !
Depois, eu adoro o Natal, não direi que odeio no que o estão a transformar, mas quase odeio.. detesto mesmo. Mas ADORO o verdadeiro Natal, e não falo de religiosidade, falo do que o mesmo representa para mim e creio, se calhar ingenuamente, para a maioria. Adoro, os cheiros, as luzes, os enfeites, a família á mesa reunida ( mesmo que nem sempre esteja unida...) adoro a azáfama... e sobretudo o verdadeiro espírito de Natal.
As fotos estão lindas. Há pessoas com muita criatividade e tu sempre atenta. :)
Por fim, adoreiiiiiiiiiiiii ler o texto, que não conhecia, do Miguel Esteves Cardoso.
Termino este comentário, agradecendo-te esta forma de desejo de bom natal a todos que passem pelo teu espaço e retribuindo.
Desejo-te não só nesta época mas em toda a tua vida. Muita luz, paz amor, saúde e tudo que mais desejares.
Beijinho natalício.
:)
É pena o Natal ir perdendo a sua real magia em prol do consumismo.
ResponderEliminarMas independentemente de todo o comércio envolvido, Natal é tempo de encontro e partilha e nada melhor do que um encontro com uma amiga. As amizades verdadeiras perduram para sempre.
Beijinhos
Maria
A verdadeira essência do Natal anda a ficar para trás, ofuscada pelo consumismo...
ResponderEliminarÉ como se promovessemos um banquete de aniversário e trancássemos o aniversariante a sete chaves para que não tomasse parte na festa.
Um santo Natal!
Gostei muito das fotografias, do texto e da definição de George Eliot deixada no dona-redonda também sobre o que é a amizade
ResponderEliminar"o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz."
um beijinho
Gábi
Também aqui ao seu espaço, venho desejar-lhe um Santo Natal, com tranquilidade e paz...
ResponderEliminarUm beijinho amigo
.
ResponderEliminar.
. venho desejar.Lhe um santo natal . para Si e para todos em e de Sua casa .
.
. e desejo.Lhe também que o ano de dois mil e dezasseis Lhe seja um universo de Paz de espírito e com muita saúde .
.
. boas.festas . e,,, um grande beijinho .
.
.
as decorações de Natal são bonitas, mas são o exterior das coisas, como os vestidos
ResponderEliminaré preciso ir mais além por muito que isso nos custe
desejo-lhe um ano novo doce e picante como a comida Tailandesa
Boas Festas Túlipa!
O verdadeiro espírito de natal esta a perder-se e isso é uma grande pena.
ResponderEliminarMerry Christmas Honey :) ♥♥
http://the-not-so-girlygirl.blogspot.pt
AMIGA
ResponderEliminarCrocheteando...momentos!
Pode crer... que é mesmo bom, poder estar com quem se gosta
mesmo que tenham passado muitos anos!
Há Amizades que resistem ao tempo.
Festas felizes também para si!
Olá ALEX
Sofá Amarelo
Sim, falei e fiz homenagem ao Natal tal e qual como sinto.
Sabes que sempre fui, sou e serei muito transparente.
Bem, não é só o Natal consumista...este já não é nada saudável,
mas criar expectativas nas crianças mostrando que há dinheiro para tudo,
não pensando no dia de amanhã, incomoda-me e preocupa-me imenso.
as pessoas que valem a pena estar e manter o contacto - para mim, isso é durante todo o ano...
Faço convites para tomar café... durante todo o ano e é assim que quero continuar a fazer.
TU e outras pessoas é que não aceitam o convite com o pretexto da falta de tempo
que eu muito sinceramente, não aceito nem posso concordar.
Será uma luta infrutífera minha, eu sei...
uma pena, resultado dos tempos que se vivem...
Podes crer, são momentos difíceis de repetir!
... a Vida não aceita repetições nem pausas.
SIM, eu sei que terminei da melhor maneira:
com um texto fantástico e emotivo do MEC.
Tomara que as pessoas o lessem (como eu fiz) e aprendessem algo!