domingo, 29 de setembro de 2019

BRAM STOKER - IRISH WRITER - AUTHOR OF THE GOTHIC DRACULA



As vistas que tinha, ao aproximar-me 

das janelas do CASTELO DE BRAN ...

Este Castelo merece mais um post 

para continuar a mostrar o seu interior; 

Lá continuava eu a visita, subindo mais degraus, 

por túneis estreitos, que nos levavam ao piso superior.




acima, uma das passagens secretas e quase 

o único lugar assustador de todo o Castelo

A falta do tal "clima assustador" não quer dizer 

que BRAN é desinteressante! 

Dentro do Castelo a disposição dos aposentos e labiríntica, 

resultado de anos de usos diferentes dados a esta fortaleza.

Abaixo, alguns dos seus muitos "aposentos"!






Numa das salas existe um painel com  

a "Árvore genealógica do Drácula" 

(sobre este assunto tenho "Novidades" para vos contar, 

a quem interessar leiam nos comentários o que descobri...)





Nas divisões do castelo fui encontrando 

lareiras antigas de cerâmica, lindíssimas! 







Outra lareira de cerâmica

enorme e antiga, lindíssima! 




Olhando para a arquitectura exterior, vemos varandas 

e varandinhas por todos os lados...





de vez em quando, olhava a paisagem 

através das suas varandas







uma enorme confusão de janelas e varandas, 

nos vários pisos do Castelo




candeeiros em todas as esquinas





uma escada em caracol




sempre que espreitava por uma das janelas 

ficava maravilhada com a paisagem em redor, 

tudo muito verde!






comecei a descida para terminar a visita




Termino com uma foto da minha pessoa 

junto ao "poço dos desejos", no pátio central do Castelo! 

No fundo do poço podemos ver muitas moedas 

e algumas notas de dinheiro...(mania de alguns turistas)



14 comentários:

  1. SOBRE O ESCRITOR:
    O escritor irlandês Bram Stoker é mais conhecido por ser o autor do livro de terror “Drácula” (1897).

    Nascido em Dublin, Irlanda, em 8 de novembro de 1847, Bram Stoker publicou seu primeiro trabalho literário,
    “The Duties of Clerks of Petty Sessions in Ireland,” um livro de bolso sobre administração legal, em 1879.
    Mais tarde, ele se tornaria um escritor de ficção, e escreveria sua obra-prima “Drácula” em 1897.
    Considerada uma obra de terror clássica algum tempo depois de seu lançamento,
    “Drácula” continua a angariar elogios após mais de um século, inspirando a criação de centenas de filmes e adaptações para o teatro e literatura.
    Além de “Drácula”, Stoker publicou mais de uma dúzia de romances antes de morrer em 1912.

    Primeiros anos
    Bram Stoker nasceu Abraham Stoker, em Dublin, Irlanda, sendo um dos sete filhos de Abraham Stoker e Charlotte Matilda Blake Thornley Stoker.
    Em 1864, Stoker se matriculou na Universidade de Dublin – fundada pela Rainha Elizabeth I em 1952 - onde recebeu um diploma de matemática.
    Não muito tempo depois, ele foi contratado como um funcionário do Castelo de Dublin, a casa da realeza britânica na Irlanda no começo do século XIX até idos de 1920.
    No castelo, Stoker começou a escrever voluntariamente, durante a noite, para um jornal chamado “Dublin Evening Mail”, realizando críticas de produções teatrais.

    Lyceum Theatre
    Após dez anos de trabalho, Stoker deixou o cargo no castelo e foi apresentado ao famoso escritor inglês Sir Henry Irving, após uma crítica a uma peça da qual Irving fazia parte. Os dois se tornaram grandes amigos e na década de 1870, Irving ofereceu a Stoker uma posição de gerência na sua casa de produções, na Inglaterra, o ainda famoso Lyceum Theatre, em Londres.

    Livros de Bram Stoker
    Inspirado pelo Lyceum e pelas viagens que fazia a trabalho, Stoker publicou sua primeira história de terror,” The Primrose Path”. Ele continuou a publicar escritos, incluindo “Under the Sunset” (1882) e o romance “The Snake's Pass “(1890), com modesta fama. Ele era mais aclamado pela sua dedicação à arte em geral.
    Em 1897, Stoker publicou sua obra-prima “Drácula”.
    O livro ganhou sucesso instantâneo e é ainda aclamado após mais de um século, sendo utilizado em adaptações no cinema, no teatro e na literatura. Entre as mais famosas adaptações, está a do filme “Drácula” de 1931,
    com o ator Bela Lugosi, e “Nosferatu”, de 1922, de F.W. Murnau, com Max Schreck.

    ResponderEliminar
  2. SOBRE A ÁRVORE GENEALÓGICA:

    LONDRES – Agora é oficial: o príncipe Charles é parente de Vlad, O Empalador, também conhecido como Conde Drácula.

    O herdeiro do trono britânico afirmou ser parente do temido nobre romeno do século XV durante um programa de televisão. Segundo Charles, a genealogia de sua família mostra que os Windsor também são parentes do temido conde romeno. A declaração também é uma forma de o príncipe divulgar seu projeto de preservação dos bosques da Transilvânia, local de origem de Vlad e onde Charles também tem uma casa.

    Vlad inspirou Bram Stoker a escrever o romance “Drácula”, em 1897.
    Ele é conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano e no combate à expansão otomana no continente europeu.
    Mas talvez seja sua tática de guerra que tenha o tornado mundialmente famoso.
    Para evitar invasores ou ainda pequenos crimes em suas terras, Vlad empalava seus inimigos e os deixava à mostra para servir de exemplo para os outros inimigos.

    THE TELEGRAPH - Ele mesmo disse isso num documentário sobre os Cárpatos, a cadeia montanhosa onde fica situada a região da Transilvânia, na Romênia.
    A declaração ganhou ainda mais repercussão quando o jornal The Daily Telegraph, que publicou uma declaração do herdeiro do trono inglês.
    - Minha árvore genealógica mostra que eu descendo de Vlad, o Empalador.
    Vlad, o Empalador é o apelido de Vlad III, Príncipe da Valáquia, que serviu de inspiração para o livro Drácula, de Bram Stoker, lançado em 1897.
    O nobre romeno ganhou fama por suas habilidades na arte da guerra durante o século 15 e, embora seja constantemente acusado de ser um torturador sanguinário, é tido como herói pela população da Transilvânia.

    Não é apenas a ávrore genealógica que interessa ao herdeiro. Ele embarcou rumo a Romênia para fazer sua parte na conservação de um bosque que fica dentro da propriedade que um dia, há muito tempo, pertenceu ao seu famigerado antepassado.

    ResponderEliminar
  3. Antes do nascimento do bebê real de Kate e William na Grã-Bretanha,
    os estudiosos da genealogia analisaram sua ascendência, encontrando surpresas
    como os príncipes Drácula e um rei muçulmano de Sevilha que aparentemente descende de Maomé.

    A árvore genealógica do pai, William, conta naturalmente com os ancestrais mais distintos da Europa
    e ali se encontram, junto com os reis da Inglaterra, os da Grécia, Dinamarca, Suécia, Rússia, Áustria,
    Espanha e muitos soberanos alemães.
    A família real britânica utilizou o patronímico da Saxônia-Coburgo-Gotha até 1917, quando, em plena guerra com a Alemanha, decidiu trocá-lo pelo de Windsor

    No entanto, a árvore genealógica do bebê real tem outras surpresas.
    Através da rainha Mary, mulher do rei George V, se chega, segundo Jean-Louis Beaucarnot, aos príncipes da Transilvânia e de Valáquia, que conduzem diretamente ao século XV, aos príncipes Drácula.
    Entre eles figura o voivoda romano Vlad III, apelidado de O Empalador, que, por sua crueldade,
    inspirou o famoso vampiro de Bram Stocker.

    ResponderEliminar
  4. A ideia que se tem do Drácula afinal parece não pertencer bem à realidade. E este teu post ajuda a desmistificar isso. Quando se fala de castelos vem sempre ao de cima uma espécie de clima misterioso e assustador... afinal pelas tuas fotos vê-se que não é tão assustador assim, "apenas" os aposentos de alguém que governou numa determinada época num país longínquo do nosso.

    Mas a Árvore Genealógica é uma surpresa pelo que contas - e muito bem, desconhecido para mim - nos comentários. Incrível mesmo como pode haver essas relações de pessoas que nem imaginávamos tivessem qualquer relação.

    Depois, mais pormenores - alguns incrivelmente fantásticos - de um tipo de vida algo diferente da dos Reis portugueses, se bem que numa coisa ou outra se possam encontrar algumas semelhanças.

    Nas vistas externas, "julguei" ver um bocado do Castelo de Palmela, mas este Castelo do Drácula é mais elaborado e requintado. A paisagem é magnífica, de tirar o fôlego! Depois, vê-se que não há qualquer semelhança com qualquer castelo em Portugal, tal a confusão de portas , janelas, arcadas e pios... uma das tuas fotos é uma demonstração brutal dessa "confusão". Mais pormenores e uma escadaria sempre misteriosa por ser em espiral. As vistas das janelas são enigmáticas... e finalmente lá estás tu a registar mais uma grande viagem e uma grande... lição de história!

    ResponderEliminar
  5. Um local assustadoramente lindo.
    Bjs, boa semana

    ResponderEliminar
  6. Entre a beleza e a curiosidade nada a assusta, minha Amiga. Bela reportagem.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  7. Deve ser um imenso prazer passear por esse castelo tão lindo.
    Belíssimas fotografias.
    Beijinhos
    MAria

    ResponderEliminar
  8. Boa tarde Ester,
    Muito belo esse castelo.
    Deve ser maravilhoso andar por esses labirínticos acessos e ver tanta beleza.
    Gostei imenso.
    (Não fique triste, porque volta e
    e meia também viajo e não estive por cá;))! Foi esse o motivo da minha ausência.
    Também tenho bastantes atividades que se reiniciam agora e ficarei com menos disponibilidade para os blogues. Espero que compreenda.;))
    Beijinhos,
    Ailime

    ResponderEliminar
  9. O Castelo e toda a sua paisagem envolvente é muito bonito e não vi nada de assustador no Castelo. Muito interessante é a sua explicação sobre a árvore genealógica e sua ligação aos monarcas ingleses.
    Um post muito interessante. Obrigada pela partilha.
    Abraço

    ResponderEliminar
  10. Esse lugar é belíssimo, minha cara
    Ester. Eu adoraria conhecê-lo, mas...
    Um beijo e boa noite.

    ResponderEliminar
  11. "Assustador" ou não, o local mereceu a visita e as fotos para mais tarde recordar.
    Bem-haja pela partilha.
    Tudo de bom.

    ResponderEliminar
  12. Olá, estimada amiga!

    Espero k esteja bem, ou seja, a viajar. Por aqui, alguma falta de tempo, mas o resto tudo satisfatório.

    As suas palavras, em forma de comentários iniciais, são tão completas, que através delas ficamos logo a saber quase tudo e também a conhecer aspetos curiosos e desconhecidos de mta gente, como era o meu caso, mas a menina pesquisa e lá chega a estas brilhantes e interessantes conclusões. PARABÉNS pelo talento e perspicácia.

    Com que então a família real, os Windsor, têm ainda ligação ao Conde Drácula. O mundo é, de facto, mto pequenino, e nestas coisas de árvores genealógicas temos sempre surpresas. Na Torre do Tombo, comecei, nos tempos da faculdade, a pesquisar sobre algumas famílias, nomeadamente a do meu pai, com mto espanhóis à mistura e a da minha mãe com árabes, o que é normal, visto que estiveram no Alentejo séculos. Foi um trabalho, que não terminei, mas de k gostei mto.

    As fotos, sobretudo as das janelas estão um must, enfim, parecem o mundo aberto aos olhos de quem o sabe amar: A TULIPA!
    Gostei de todas, mas as das janelas e as das lareiras, que são giríssimas e invulgares estão excelentes.

    Achei o "Poço dos Desejos" muito interessante, mas nada que por cá e em muitos países não exista, sob outras formas, é certo, mas se reparar é sempre para os visitantes deixarem uma moedinha ou uma notinha. Enfim, crendices e superstições nas quais não acredito e por isso não deixo lá o meu dinheiro. Lucros, deste género, comigo terminavam.

    A menina está mto "fermosa" junto ao Poço e com um ar mto feliz e de bem com a vida, essa que aí viveu. Continue e mostre-nos o mundo desta forma. Obrigada!

    Este castelo e mais o seu conde-rs, tem dado "pano pra mangas", mas mangas bem talhadas, alinhavadas e cosidas a preceito. Adorei estes posts sobre a Roménia, que julgava um país com pouca História e a pouca, pouco relevante.

    Finalmente, tenho novo post. Qdo lhe apetecer, apareça por lá. L' amour, toujours l' amour - rires.

    Beijinhos e boa semana (com menos calor para a Tulipa, preferencialmente)

    ResponderEliminar
  13. É verdade, amiga, continuas insuperável na maneira como descreves tudo o que vês nas tuas visitas turísticas.
    Também apreciei muitíssimo as lareiras antigas em cerâmica pintada e as vistas esplendorosas que se desfrutavam das janelas e varandas. Aquela passagem estreita e escura não era para mim...de resto gostei de tudo,nunca estive lá, mas através de ti, já posso dizer que conheço o castelo do Drácula, de trás para a frente...
    Obrigada mais uma vez. Bjs.

    ResponderEliminar